top of page
gustavo amaral

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

​

2016, Somos Novos Aqui - Quarto Amado, Belo Horizonte, Brasil.

2017, Ocupação e Ato - Sinlogo, São Paulo, Brasil

 

EXPOSIÇÕES EM GRUPO

 

2014, Com Pos To, Galeria Verve, São Paulo, Brasil.

2014, R.U.A., Kallenbach Gallery, Amsterdam, Holanda.

2016, Mostra Pulso, Galeria Verve, São Paulo, Brasil.

2018, Art Prize, Londres, Reino Unido.

2018, Art Prague, Galerieu Zlatého Khouta, Praga, República Tcheca.

2019, Descontexto, Galeria Alma da Rua, São Paulo, Brasil.

2019, Leiga convida, Galeria Zero, São Paulo, Brasil.

2023, Bodies #1, Into.Gallery, Berlim, Alemanha.

2024, Bodies #2, Into.Gallery, Berlim, Alemanha.

​

BIO

 

Gustavo Amaral é um artista brasileiro que cria colagens mixed mídia que exploram a arquitetura e a forma humana. Suas obras capturam simultaneamente o corpo em sua forma externa, as emoções internas e a psique que existem sob sua concha, investigando o conceito de moradia e habitação.

 

O artista se formou em sua cidade natal, Belo Horizonte, graduando-se em jornalismo, antes de seguir sua paixão pelas artes plásticas e visuais em São Paulo. Atualmente reside na cidade de Corumbau na Bahia.

SOMOS NOVOS AQUI​

​

Somos novos aqui. Seres rastejantes a tatear o fôlego que corre entre as frestas de ar que respiram os vazios invisíveis da cidade.

 

Ocupamos. O tempo, o espaço e o corpo; viver é uma investigação do inconsciente coletivo que organiza o cotidiano do caos. Mergulhamos para dentro tentando encontrar. Os mecanismos e as estruturas que colidem o sonho com a realidade; as ruas, os prédios, os tédios, as veias abertas a palpitar o sangue silencioso da subsistência.

 

Habitamos. Mas nem sempre aceitamos a efemeridade involuntária e necessária das coisas. A crise da arquitetura que se desvia e se insinua contraria à utilidade. Imaginando agora a ressignificação do passado em favor da construção do futuro. Onde deixamos a cidade para mudarmos para dentro dos nossos próprios corpos, onde reside a água, a cura, a dança, a natureza consistente da matéria.

 

Gustavo Amaral tece, cola e costura a fragmentação de si mesmo em papéis, tecidos e texturas. A partir de pesquisas de imagens e fotografias próprias, interpreta e visita um sentimento específico do tempo. A construção corporal da residência que desinventamos. O lar que relembramos. Uma saudade desavisada que paira o ar; viver e imaginar que a cidade começa de dentro para fora.

 

É uma deriva invasiva ao som que vem da alma. Ocupamos um momento oportuno da eternidade. Somos carne, mas somos parte de uma teia linear que cruza as ruas, os parques e os passeios públicos. Somos a moradia de nós mesmos. Viajantes do acaso a velejar pelo vento entorpecidos pelo tormento que nutre e alimenta a chama flamejante da existência.

 

Texto por Bernardo Biagioni

 

​

SOMOS NOVOS AQUI​

​

Somos novos aqui. Seres rastejantes a tatear o fôlego que corre entre as frestas de ar que respiram os vazios invisíveis da cidade.

 

Ocupamos. O tempo, o espaço e o corpo; viver é uma investigação do inconsciente coletivo que organiza o cotidiano do caos. Mergulhamos para dentro tentando encontrar. Os mecanismos e as estruturas que colidem o sonho com a realidade; as ruas, os prédios, os tédios, as veias abertas a palpitar o sangue silencioso da subsistência.

 

Habitamos. Mas nem sempre aceitamos a efemeridade involuntária e necessária das coisas. A crise da arquitetura que se desvia e se insinua contraria à utilidade. Imaginando agora a ressignificação do passado em favor da construção do futuro. Onde deixamos a cidade para mudarmos para dentro dos nossos próprios corpos, onde reside a água, a cura, a dança, a natureza consistente da matéria.

 

Gustavo Amaral tece, cola e costura a fragmentação de si mesmo em papéis, tecidos e texturas. A partir de pesquisas de imagens e fotografias próprias, interpreta e visita um sentimento específico do tempo. A construção corporal da residência que desinventamos. O lar que relembramos. Uma saudade desavisada que paira o ar; viver e imaginar que a cidade começa de dentro para fora.

 

É uma deriva invasiva ao som que vem da alma. Ocupamos um momento oportuno da eternidade. Somos carne, mas somos parte de uma teia linear que cruza as ruas, os parques e os passeios públicos. Somos a moradia de nós mesmos. Viajantes do acaso a velejar pelo vento entorpecidos pelo tormento que nutre e alimenta a chama flamejante da existência.

 

Texto por Bernardo Biagioni

 

​

bottom of page